Sufjan Stevens - Death With Dignity

Eu bem tentei que o O.M.N.I. voltasse a pôr aqui os côtos para vir apresentar esta obra-prima de Sufjan Stevens, mas como ele cagou para nós desde que ficou famoso por dar voz àquela rádio com nome de empresa de telecoms tenho mesmo de ser eu. 

E pronto..

É isto. 

Oiçam este Carrie & Lowell pela vossa saúde. Fica a primeira malha, que é tão boa como as outras.

Sufjan Stevens

So this record, The Age of Adz, is, in some ways, a result of that processes of working through health issues and getting much more in touch with my physical self. That's why I think the record's really obsessed with sensation and has hysterical melodrama to it.

Disto.

Too Much, o single, é isso mesmo. Quanto a vocês não sei mas eu sinto Sufjan a tentar-me passar a doença. O beat sôfrego, desarrumado, claustrofóbico transmite bem um estado de espírito asfixiado a tentar ultrapassar alguma coisa. Há aqui um bom bocado do Stevens de Illinois (2005) mas também há aqui uma parte futurista de um Stevens de 2020. Apresentou-se com uma nova roupagem e seguiu viagem pelos trilhos da electrónica mas sem se esquecer de instrumentalizar a sua sensibilidade e as suas melodias mais amplas. Resultou num casamento perfeito. Estes artistas são precisos, é deste Sufjan Stevens que eu gosto.

Sufjan Stevens

este post é da autoria material de xico dollar

sufjan (pronuncia-se SUF-IAN) stevens, é um bloke nascido numa nuvem de fumo em detroit.
pai de uma obra do caraças (oito álbuns, dezenas de participações em compilações, colaborações e outras publicações), parece-me um fruto sumarento do qual ainda bebi muito pouco. ainda assim, esse poucochinho é digno de divulgação.
as músicas são indescritíveis ou falta-me a capacidade para tal pelo que o resultado é trabalho poupado.
ambas as músicas são do álbum 'illinois' (2005) e pode dizer-se terem sido escolhidas aleatoriamente, tal a quantidade da qualidade.

não resisto e deixo mais duas (sim! do mesmo álbum):

come on! feel the illinoise!

jacksonville