Só dar aqui um saltinho para interromper o marasmo em que está mergulhado há uns dias com dois sons talvez um pouco fora do que por aqui vai passando mas de que gostei bastante. Normalmente não oiço HMB nem Dengaz, mas porque estes sons têm a participação de dois artistas que cantam muito no meu carro - Zambujo e Carminho - ouvi. E gostei. Muito.
quarta-feira, 9 de março de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
BECAUSE RECOLLECTION
Senhores, publico hoje não uma música, não um artista, não uma banda, não um álbum, mas o que me parece ser uma grande obra de arte da Because Music, uma editora discográfica que, para assinalar 10 anos de existência, lançou um website.
Mas não se trata de um website qualquer, como todos vocês terão oportunidade de ver/ouvir/interagir.
Trata-se de uma incrível viagem interactiva pelos seus 10 anos de existência musical e artística..
Senhores e senhoras, apresento-vos: Because Recollection.
Abram o site, interajam com tudo e curtam os sons.
Ah, e bom fim-de-semana.
http://www.because-recollection.com/
Mas não se trata de um website qualquer, como todos vocês terão oportunidade de ver/ouvir/interagir.
Trata-se de uma incrível viagem interactiva pelos seus 10 anos de existência musical e artística..
Senhores e senhoras, apresento-vos: Because Recollection.
Abram o site, interajam com tudo e curtam os sons.
Ah, e bom fim-de-semana.
http://www.because-recollection.com/
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Benjamin Clementine - Mexefest
Há qualquer coisa de mágico num palco que se enche apenas com uma voz e um piano. Numa sala de concertos que se enche com uma voz e um piano. É só uma voz que ali está. Um piano - por vezes uma bateria - e pronto. Não há mais nada. Não há um baixo, uma guitarra. Não há coros, espalhafatos nem distrações. Não há sequer uma pessoa. Porque quem foi ao Coliseu na passada sexta-feira foi para ouvir. Podia não ter aberto os olhos a noite toda que saía de lá cheio. A transbordar.
A noite era de festival e eu não escondi a quem me acompanhava esse receio. Nada contra festivais, muito pelo contrário, mas na minha cabeça Benjamin não era artista de festival. Era artista de concerto. Não era artista de jola de meio litro. Era artista de tintol. Não era artista de pé. Era artista sentado. Não era artista de saltos. Era artista de ouvidos. Atentos. Agradecidos.
Mas cedo as pessoas que preencheram por completo o Coliseu me fizeram sentir ridículo, sobranceiro, por achar que quem lá estava não sabia ao que ia. Ainda Benjamin se estava a sentar e já meio coliseu fazia "shiiiuuuu" aos poucos que ainda falavam entre si, talvez para conter o entusiasmo de ali estarem. Assim que as pessoas fizeram silêncio - silêncio ansioso mas sepulcral - apenas se ouviu uma voz. E que voz foda-se. Que voz do caralhão que encheu o Coliseu na sexta-feira. Que encheu Lisboa. Que nos encheu a todos quantos tivemos a sorte de ali estar naquela hora e pouco.
A noite era de festival e eu não escondi a quem me acompanhava esse receio. Nada contra festivais, muito pelo contrário, mas na minha cabeça Benjamin não era artista de festival. Era artista de concerto. Não era artista de jola de meio litro. Era artista de tintol. Não era artista de pé. Era artista sentado. Não era artista de saltos. Era artista de ouvidos. Atentos. Agradecidos.
Mas cedo as pessoas que preencheram por completo o Coliseu me fizeram sentir ridículo, sobranceiro, por achar que quem lá estava não sabia ao que ia. Ainda Benjamin se estava a sentar e já meio coliseu fazia "shiiiuuuu" aos poucos que ainda falavam entre si, talvez para conter o entusiasmo de ali estarem. Assim que as pessoas fizeram silêncio - silêncio ansioso mas sepulcral - apenas se ouviu uma voz. E que voz foda-se. Que voz do caralhão que encheu o Coliseu na sexta-feira. Que encheu Lisboa. Que nos encheu a todos quantos tivemos a sorte de ali estar naquela hora e pouco.
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