quarta-feira, 21 de julho de 2010

SBSR 2010 review

Meus lindões e minhas lindonas (não mandem vir com os meus cumprimentos abichanados sff):

Coube-me a mim fazer um review deste fim-de-semana que passou, a alta velocidade, no Meco.
O que vos apresentarei em baixo não será mais que um best of do fim-de-semana, pelo menos daquilo que eu (e a maioria do resto do Feople) consegui ver.
Podíamos estar aqui a cascar no trânsito e no pó mas, positivos como somos neste espaço de sensações, vamos dar apenas atenção aos bons momentos que este festival nos proporcionou.
O SBSR deste ano foi, para mim e para muitos, o melhor cartaz dos festivais portugueses, daí merecer um review deste calibre, nem que seja porque está a ser escrito (com muita modéstia) pela minha pessoa.
O Meco em forma de festival abriu para muitos com isto, mas foi no outro palco (edp) que se passou o melhor deste dia. Primeiro com uma banda que já tinha actuado num festival organizado pela mesma marca,

seguido de um dos melhores concertos de todo o festival, que nos pôs a todos a saltar,

inclusive
o senhor desta câmara, que já devia estar num bonito estado. O épico palco edp encerrou com Grizzly Bear, que deram um grande concerto, ficando porém a ideia que deveria ter sido um pouco mais cedo. Ainda assim até chamaram Victoria Legrand (vocalista dos Beach House) para os acompanhar em Two Weeks.

No outro palco, apenas Cut Copy teve direito à presença de alguns membros feoplianos, que depois de Grizzly seguiu para a (merda da) tenda electrónica.
O dia do meio previa uma "abertura" em grande com Julian, mas o concerto pareceu ser demasiado curto e com muitas falhas. A verdade é que o público apenas se mexeu quando a banda tocou The Strokes e, talvez, esta aqui:

O dia prosseguiu com a grande surpresa do festival. Hot Chip deram um concerto, sem sombra de dúvidas, avassalador. Tocaram muitas músicas e algumas delas seguidas que nos fizeram saltar sem parar. Foram minutos de grande prazer ouvir esta banda ao vivo.

O middle day encerrou (para a-gente) com o show mais fatigante de todo o fim-de-semana. Tenho a certeza que há malta que ainda hoje sente as pernas doridas de tanto saltar, empurrar e dançar neste concerto. Sem surpresas para muitos de nós:

O resto da noite foi dedicado à (merda da) tenda electrónica.
Last but not least foi o dia das enchentes. O dia em que todos deviam estar atentos a estes pormenores e quem não teve, provavelmente lixou-se.
Domingo começou com um erro de alinhamento. Sterophonics começaram cedo demais. Que banda é boa é inegável, mas deviam ter tocado 2 horas mais tarde e foi por isso que se saiu a meio do concerto para se ver a castiçada de Morning Benders, que se adequou bastante mais à forma de começar o dia. Seguiu-se um belíssimo concerto de Spoon,
para depois, no mesmo palco recebermos uma vez mais um enorme concerto dos The National, que estiveram iguais a si mesmos, em outra grande actuação, ficando a parecer que são o Javier Zanetti da música. Não sabem dar maus concertos.

O melhor é que às 23h de um domingo ainda havia muita coisa para ver. Primeiro regressou-se ao palco secundário para ver mais uma brilhante actuação do John Butler. Um músico como há poucos, como fica provado em Ocean. É impressionante como uma só pessoa consegue tocar isto:

De volta ao palco principal, seguia-se o grande motivo da maior enchente do festival. A grande estrela da companhia. The Artist ou Prince? Prince. Grande actuação desta mega estrela, como se pode comprovar com Purple Rain:

Para os mais corajosos (ou para quem estava de férias na segunda) o encerramento estava reservado para os Empire of the Sun.

E que bom encerramento.
Este foi o best of deste festival que de agora em diante irá permanecer (e ainda bem) no Meco.
Obrigado por tantos e tão bons momentos e até para o ano.
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5 comentários:

Morales disse...

Bom post. Em breve faço um complemento com vídeos que fiz. Desde já prometo grandes vídeos de John Butler, The National e Prince.

Duarte Mendonça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Duarte Mendonça disse...

Fiz tb a minha review no blogue, que em quase tudo está de acordo contigo... a começar pelos melhores concertos do festival, passando pelo ódio à tenda electrónica (demonstrada pela ausência de comentários), finalizando com um pequeno comentário ao pó e transito (não querendo dedicar muito tempo às falhas da organização).

Achei Temper Trap uma bela surpresa visto que não acho o álbum nada por aí além (no sentido em que tem 2 faixas muito boas e o resto acaba por cair no mediano), e, aliado a isso, tinha visto uns vídeos no youtube que não me deixaram lá muito impressionado. Seja como for, os miúdos ao vivo ganham outra dinâmica (prometem no futuro), não sendo levados às costas apenas por Sweet Disposition, que é uma malha inacreditável!

Entretanto gostava de ler mais opiniões relativamente à Sharon Jones, de quem ouvi dizer muito bem! Na Radar diziam que foi um dos top de todo o festival...

Agora segue-se: paredes de coura

O.M.N.I. disse...

Propunha uma votação, galera do Feople, sobre o melhor concerto entre Optimus e SBSR de 6 eleitos (3 de cada).

Não?

Mike disse...
Este comentário foi removido pelo autor.