Em casa de Mystery Jets a frase não se canta à mesa foi proibida desde cedo. Nos longínquos 2004, pai e filho - Henry e Blaine Harrison -, inspiram-se no rock experimental das décadas de 60 e 70 e criam uma banda em conjunto. O primeiro rebento dá pelo nome de Making Dens, com carimbo de tributo a Syd Barret (Pink Floyd). Com a boa aceitação crítica reuniram argumentos para o lançamento de outros trabalhos de duração aceitável a que se lhes chamam de álbuns.
Seis anos depois vem Serotonin - que por curiosidade é uma molécula que está ligada à comunicação entre neurónios muitas vezes associada a factores emocionais depressivos - sobre o qual Blaine diz ser um álbum mais reflexivo do que depressivo. São maiores donos de simpatia do que agressividade no que diz respeito à sua música powerpop, por eles assim intitulada. Este é um álbum já crescido, dançante, com salpicos fortes de rock aqui e ali. Dia 17 de Outubro passam pelo Santiago Alquimista - já sem Henry, que só trabalha em part-time - numa noite que é capaz de surpreender pela excentricidade da banda.
Deixo-vos com Alice Springs (um The Killers meet The Maccabees), tema de abertura.
E Flash A Hungry Smile.
2 comentários:
gostei do post mas n gostei mt dos sons
Dia 17 deste mês, no Santiago Alquimista.
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