sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Puddle of Mudd

Este post atreve-se a levar uns quantos "Fraquinhos" mas eu também não ando aqui para agradar ninguém. No meio de um shuffle que eu raramente faço no meu ipod, começou a tocar este som. "Eu conheço isto.. há anos.... pera lá... Puddle of Mudd, será?! É mesmo!"

Já adorei este som - Blurry. Ouvi-lo passado uns anos traz-me uma certa nostalgia dos tempos de liceu Maria Amália onde tinha o privilégio de assistir diariamente a José Montanha com os seus auscultadores nos ouvidos, maiores que a sua cabeça, a passear-se de mochila ás costas e a galar as funcionárias velhinhas que lá trabalhavam.

(esta ultima parte é mentira)




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6 comentários:

José Montaña disse...

granda mecas!!! esta banda traz-me muitas e boas recordações da minha fugaz adolescência. Mais que do Mª Amália lembra-me desse belíssimo ano passado nos states, ano em que estes gajos se lançaram com o "Control" e mais tarde o "She Fuckin' Hates Me"... Depois apareceram Nickelback's e The Calling's e descambou!

Estes gajos, muito provavelmente encerraram um capítulo na minha vida, capítulo esse iniciado por Tabitha's Secret, Matchbox, Everclear, Foo Fighters, Incubus and so on. Já para não falar dos Limp Bizkit que tive a honra de conhecer na Mãe d'Água em Lisboa.

Grd post Mecas!! Por tudo o que me fez lembrar tem de levar um Grande Som. Se tivesses posto a Control tinha levado 2 Incríveis.

Este post, em particular para mim e assim como outros posts para vocês, só prova a força e a importãncia que a música tem nas nossas vidas. Se há coisa que me entristece é estar com alguém que não tem amor à música e não ouve nada. Aquelas pessoas que pedem ás outras para lhe encherem o ipod porque não saca, não ouve música e nem sequer sabe do que é que gosta de ouvir. As pessoas que ouvem simplesmente o que passa na rádio, o comercial, sem se preocuparem em procurar algo que lhes goste. Aceito que tenham gostos diferentes dos meus, aceito que oiçam coisas que eu não gosto, não aceito que não oiçam música. Não me entra na cabeça, simplesmente. Aquela malta que vai a um festival só porque os outros vão e lhe disseram que deve ser giro.

A música, graças a Deus, ocupa um lugar muito importante na minha vida. Posso dizer que eu, sim, adoro e venero música. Por tudo o que me faz sentir, por tudo o que me faz lembrar, por tudo o que desperta em mim e por tudo o que desperta nas outras pessoas quando sou eu a dar-lhes música, por tudo o que me dá e há-de continuar a dar por muitos e largos anos, espero eu. Não tenho um momento marcante na minha vida que não tenha uma banda sonora. Não há uma única peripécia da minha vida que não tenha uma música por trás. A banda sonora da minha vida começou teria eu uns 5 ou 6 anos, ou seja, há sempre uma música ou uma banda que quando toca me leva imediatamente até essa altura, às mais variadas ocasiões.

Se formos a ver bem, tudo é melhor com música. A música enaltece qualquer estado de espírito e qualquer situação. Pode levar-te às lágrimas, à euforia e à exaustão com apenas um acorde. Podes fazer uma viagem com os amigos só a falar uns com os outros, sem ouvir uma música que seja mas não é a mesma coisa. Qualquer música vai sempre puxar um ou outro tema de conversa. Podes estar em casa a mamar jolas com os amigos sem música mas não é a mesma coisa. Podes ir para o trabalho de metro sem música mas não é a mesma coisa. Podes fazer um fora de pista com neve pelo joelho sem ouvir música mas não é a mesma coisa. Podes estar sozinho em casa a olhar para ontem sem música mas não é a mesma coisa. Podes estar com a tua miúda, tranquilo, sem música mas não vai ser a mesma coisa...

Música é luz, é vida, é correria, é alvoroço, é bezana, é uma gaja óptima, é uma piscina a seguir a um grande dia de praia, é uma churrascada de verão com os amigos, é uma tarde de inverno em frente a uma lareira, é festa, é amor, é amigos, amiga colorida, é calma, é tranquilidade, é boa, é um inter rail, é uma viagem de carro de 5 horas, é um vôo intercontinental, é mar, é areia, é uma cascata, é uma montanha, é um dia de sol depois de uma noite de nevão intenso, é uma tempestade tropical, é uma viagem que eu espero que nunca vá acabar...

FDS, eu adoro música!

Obrigado Mico, a sério! Levas um Incrível, afinal...

Fds, adoro música!!

Mecas disse...

lol granda Zé Montanha!!
A "Control" foi quando os conheci, a "Blurry" foi quando me rendi, e a "She Fucking Hates Me" foi já numa fase que os andava a curtir bastante!
Claramente que ouvia isso tb nessa fase de Foo Fighters, Matchbox 20, Everclear, Lifehouse... hoje em dia só Foo Fighters permanece no meu ipod.

Em relação ao facto de a presença da música ser uma obrigação nas nossas vidas, não poderia estar mais de acordo! Todo e qualquer momento tem tudo para ser melhor, independentemente de qual seja, se tiver a acompanhar MÚSICA.

Como tu Montanhas, associo sempre a uma música um determinado momento de vida. A minha vida daria uma banda sonora! E aqui voltamos a ter um fase em comum: a do rap/hip hop!

(afinal, com um comentário destes do Montanha não vou admitir nenhum Fraquinho ao som)

Kiko Pedreira disse...

Adorei o comment do Iai, mas o som...não é que odeie....mas não sei bem o que dizer sobre ele.
Uma imagem vale mais que mil palavras:

http://www.arturogoga.com/wp-content/uploads/2008/03/evolutionalternative.jpg

simolim disse...

"Aquelas pessoas que pedem ás outras para lhe encherem o ipod porque não saca" ????

Não venho aqui para ser ofendido ó Montanhoso!

Mecas, o fraquinho é da minha autoria. Só porque sim.

Duarte Mendonça disse...

esse desabafo sobre música acho que é algo q 90% do pessoal q vem a este blog se pode relacionar. Penso muitas vezes na importância que a música têm nas nossas vidas, e eu ainda para mais tendo raízes assentes nessa arte, sei que sou o que sou muito por influência da forma como a música "me toca".

Vou por um incrível pelo que este post despontou, mas relativamente à música em si .. nem na altura me dizia grande coisa!

Binhas disse...

Arrisco levar com não sei quantos "otarios" a dizer nem pensar, mas sugeria Montanhã que fizesses um post do teu comment. Afinal, tudo o que tu sentes em relação à musica é o que nós sentimos e é ou julgo eu que seja o espirito do blogue. É a falta e ao mesmo tempo o complemento que a musica tem e preenche na nossa vida.