sexta-feira, 8 de julho de 2011

Bon Iver - Holocene

Tenho este problema: tenho um "soft spot" com tudo o que sai das "mãos" de Bon Iver (ia dizer Justin Vernon, mas confesso que Volcano Choir me desiludiu) e, por mim, podemos seguir já directos para Dezembro, porque o álbum do ano está encontrado. Não tem a ver com a história - contada e "re-contada" à exaustão - do desgosto de amor e consequente refúgio numa cabana do Wisconsin, onde escreveu as músicas de For Emma Forever Ago entre lágrimas e outras paneleiragens. Por mim o álbum podia ter sido concebido nos intervalos concedidos a Justin Vernon no seu trabalho na fábrica de salsichas enlatadas que era igualmente brilhante (talvez um pouco mais, admito).



Esta "Holocene" é "O" som do novo álbum. No meu ipod, faz, em Bon Iver, as vezes que "Re: stacks" faz em For Emma Forever Ago, de nos transportar para um estado de acalmia e de serenidade e - porque não?! - de felicidade que nem o Dalai Lama com três Valium no bucho atingiria. A harmonia de batidas, cordas e sopros, coroada com a voz de Vernon como que a orquestrar tudo o resto está presente em "Holocene" como está em todo o álbum. Mas em "Holocene" a perfeição deixa de ser um objectivo inalcançável, para passar a ser a única palavra que lhe faz jus. Foi o primeiro som que quis aqui pôr mas só agora me é permitido fazê-lo. E como não há fome que não dê em fartura, fiquem lá com mais um para o caso de já estarem com saudades.

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3 comentários:

Binhas disse...

inacreditavel nao e primao?

Morales disse...

Pa ti é unbelievable "big cousin"...lol

Kiko Pedreira disse...

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