segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lana del Rey

Muchachos y muchachas (já perceberão porquê), descobri isto hoje no site da Blitz, que nos poucos minutos em que não está ocupada com a difícil tarefa de continuar o legado de sensacionalismo deixado pelo 24 Horas ainda se vai lembrando que é um site de música.

Elizabeth Grant tem 24 anos e é oriunda de Nova Iorque. Ao que parece, anda nas bocas do mundo como a next big thing daquele statement na indústria musical que se transformou em genre, vulgo indie.

Ao que consta também, adoptou o nome artístico Lana del Rey a conselho dos seus empresários e advogados (essa raça!). Por que raio decidiu a artista fazer-se representar por mexicanos, beats me, mas imagino que tenha alguma coisa a ver com o facto de não abdicar de viver num parque de rulotes (eish, esta foi preconceituosa).

E a música desta menina? Uma surpresa, a começar pela total ausência de maracas, e que se confirma na forma como, sem esforço, consegue cruzar na sua sonoridade a languidez e uma atitude semi-depressiva com uma certa arrogância e provocação no olhar e nas expresões, quase como se de uma ex-cheerleader com problemas existenciais se tratasse. No fundo, uma beaten down adult version de Mena Suvari no American Beauty. Aliás, a própria maneira como se deixa retratar nos vídeos, em close-up e com planos aparentemente amadores é, a meu ver, ilustrativa disso mesmo.

Deixo-vos, pois, a Lanita, para tirarem as vossas ilações:








2 comentários:

Morales disse...

Isto é bom é zé!

Kiko Pedreira disse...

Vou ser sincero. Não gostei muito disto. É muito morto e para isso contribui a voz de tabaco que a gaja as vezes aplica.