Isto é de loucos! Equivale a encontrar um diamante do tamanho de um pulso fechado entre as almofadas do sofá e, mesmo assim, convenhamos que um diamante desse tamanho é pouco prático. A celebração da morte nunca fez muito sentido para mim. Aquela conversa, muito norte-americana, de que, num funeral, se "celebra a vida de quem morreu" em vez de se chorar a morte é um belo monte de merda. Secalhar é porque nunca ninguém se lembrou de fazer um documentário do seu último grande momento. A última jola virada em frente a um jogo de bola na televisão, ou o último prato de tremoços, por exemplo. Vale a pena pensar nisso...
Pessoalmente (e tenho a certeza que alguém me acompanha nisto) acredito que o funeral dos LCD foi uma espécie de funeral cigano, que se prolongou durante vários concertos nos últimos meses de "vida" do senhor James Murphy enquanto rei e senhor de uma das melhores coisas que já me passou pelos ouvidos. Gosto de pensar isso porque, se assim for, também eu tive a felicidade de, um ano antes da noite de Madison Square Garden, assistir a um "funeral" dos LCD.
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1 comentário:
Já vi isto umas 10 x hoje. Foi exatamente há três anos. Que saudades! Um abraço a todos os que partilharam este concerto cmg. Inesquecível!
curiosidade: a foto do blogue foi tirada durante este concerto.
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