Philip Selway - By Some Miracle

Aviso prévio: este é daqueles posts que, de vez em quando me dá na mona fazer, e que são motivados, não pela alta qualidade do som que trago, mas antes ou pela ausência da mesma, ou por quaisquer outros pormenores que chamem a atenção.

Philip Selway é o baterista dos Radiohead que recentemente achou que também sabia cantar e decidiu fazer um álbum. O álbum sai em breve e para já está a ser aclamado por... ninguém! Aquilo que me leva a trazer o senhor aqui para o nosso convívio é tão somente esta crítica da Pitchfork que, com requintes de malvadez, chumba o álbum, com um (maldoso) 4.9. Ainda dizem que o disco está longe de ser um embaraço e chamam-lhe "modesto" o que, sem ser maravilhoso, também não é digno de xizato nos pulsos, mas este primeiro parágrafo está muito bom:

Whatever your opinion on the relative merits of Philip Selway's transmogrification into an acoustic guitar-strumming singer-songwriter, it's tough to find an angle that doesn't at least give the guy points for bravery. Firstly, he's spent 25 years in the ruthlessly self-correcting Radiohead, a band who tend not to go more than three records without ritually wringing themselves inside out and emerging from the studio, eyes bulging and ears ringing, with some newly invented sonic paradigm. Secondly, said band also includes Thom Yorke, whose own noted songwriting abilities and singing voice have by now gifted him with an unreasonably long shadow. Thirdly, Selway's a frigging drummer. In an arena rock band. And when was the last time any drummer in any rock band (much less arguably the world's biggest) put his drumsticks down to write some Nick Drakesian songs about family?

Ainda só ouvi este som que, lá está, não é mau... é modesto. A voz faz-me lembrar a do Ben Gibbard.

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