Não devemos subestimar um shuffle. Tenho um pacto celebrado com o meu ipod segundo o qual, pelo menos um dia por semana, a viagem de comboio e metro que todos os dias me leva ao trabalho é da responsabilidade da anarquia e arbitrariedade que só um shuffle puro e duro nos consegue dar. Quando o shuffle é um bom shuffle pode acontecer de tudo. Podemos dar por nós com o som no máximo, cabeça para trás, olhos fechados e mãos/baquetas a bater nas pernas/pratos como se fôssemos nós a tocar aquela bateria. Ainda bem que não somos. Música acabada, e a pobre velhota ao lado baixa o livro - que naqueles segundos tinha passado de objecto de leitura matinal a escudo "anti-mãos/baquetas-agressoras/voadoras" -, desfranze os olhos e baixa a cabeça em sinal, não diria de reprovação, mas de incompreensão.
- Minha senhora, desculpe.. Foi o shuffle...
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3 comentários:
Não haja dúvidas: top 3 temas dos Bloc Party!
bom post ó molares.
" - Minha senhora, desculpe..Foi o shuffle.."
Lol.
Um dos incríveis é orgulhosamente meu.
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