Nanna Fabricius podia perfeitamente ser uma destas, isto é, das poucas dinamarquesas que conhecemos - normalmente em curtos relances televisivos - e nas poucas, senão únicas, circunstâncias em que as vemos. As dinamarquesas. Mas em vez disso, foi bater às portas do antro criativo Brooklyn, sem qualquer interesse pelo que anda a fazer Brendtner e Agger atrás de uma bola. Tornou-se então Oh Land. Uma dinamarquesa com muito mais pinta do que uma mera "bifa" que aparece com o vulgo desenho a dedo da bandeira na bochecha numa bancada de um jogo de Euro.
Oh Land é mesmo o fato incandescente electro pop que Nanna Fabricius veste dos pés à cabeça sempre que lhe dá para a música. Com as malas ainda por pousar nos EUA já um pé num palco do SXSW lhe valia um contrato com a Epic Records (Michael Jackson, Modest Mouse, Franz Ferdinand, etc.). A voz loira e sorridente de Oh Land, vizinha escandinava de Lykke Li - e é talvez por isso que lhe descubro algumas influências - sob a forma de loops encaixados naquele ambiente meio synth pop alegro-sombrio (?) são a receita. E talvez, possivelmente, o facto de ela ser uma espécie de Heidi Klum mais louca ainda a cantar descalça num telhado. Enfim.
Oh Land.
Sun of a Gun é a primeira.
Wolf & I é a última.
4 comentários:
bom som jaquim!! e realmente faz lembrar a senhora klum, o que é de valor...
Eu posso dizer tenho a sorte de vê-las na rua... Aqui na Dinamarca faz-se boa música. No outro dia uns gajos chamados The Olympics abriram o concerto que fui ver dos 120 Days. Muito bom. Gostava de descrevê-los, mas sou péssimo a explicar tipos de música (nunca seria capaz de puxar por um synth pop alegro-sombrio ahah). Aconselho a ouvirem.
http://www.youtube.com/watch?v=Rfuo5mj4_Oo&feature=player_embedded
http://www.myspace.com/theolympicsband
Muito bom! Já me tinhas mostrado a primeira, mas gostei ainda mais da segunda. Fez-me lembrar as Au Revoir Simone, mas só com uma voz.
Nesse mesmo vídeo, acho que mais do que Heidi, ela dá uns ares de Helen Svedin.
isto é muito bom!
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