Admitindo que comigo, Antidotes não foi amor à primeira vista, comecei a ver nestes senhores uma certa teimosia em fazer música à sua maneira, com determinação e sem grandes referências. Foi aí que comecei a gostar do álbum de debute e agora vejo neste novo trabalho uma continuidade dessa (boa) teimosia, adicionando-lhe alguma maturidade.
Hoje, não consigo encontrar um único som de Foals que não me diga nada. Vejo ambição e originalidade em todas as notas.
Depois de Spanish Sahara, deixo-vos mais dois sons de um álbum que nos últimos tempos tem feito parte do meu dia a dia.
Blue Blood é o cartão de entrada neste álbum, que se inicia calmo, quase frágil e que por breves momentos nos põe a pensar em coisas da vida, para depois se tornar em algo denso e complexo, crescendo gradualmente sem se reparar nesta fase de transição. Fenomenal.
Black Gold é um som com guitarras isoladas, que vai sendo construido até algo mais vasto, para culminar com 2 minutos finais bastante interessantes.
Estes dois sons são apenas um exemplo do que este álbum vale, mas tirem a prova dos nove ao ouvi-lo, aqui.
Percam-se, encontrem-se, voltem-se a perder e reencontrem-se enquanto ouvem este álbum. Vale a pena.Estes dois sons são apenas um exemplo do que este álbum vale, mas tirem a prova dos nove ao ouvi-lo, aqui.
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4 comentários:
like, love.
estão os dois vídeos desactivados
Corrigido.
Black Gold com video mais fixolas.
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