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quinta-feira, 29 de março de 2012
Alabama Shakes - Hold On
Andei a ver se encontrava registos da ida dos putos YCWCB ao Texas mas não encontrei. Nem tudo se perdeu ainda assim.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
bacanos do norte, tá-se forte
marco castro e igor domingues, tripeiros, mandam um rock do caraças. o seu ep, dirty glitter foi ontem lançado pela lovers and lollypops. deixo slow eyes, a única que encontrei neste trabalhinho que me tem dado muito gozo escutar.
Artista:
Throes
Spector
Estes manos, oriundos de Londres, são portadores deste belíssimo som que, a meu ver, tem umas semelhanças com os Vaccines.
Um som carregado de power como eu gosto, logo pela manhã.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Class Actress
Os primeiros passos de Elizabeth Harper foram desprovidos de qualquer electricidade. Que nem cantautora, de guitarra acústica às costas, sentiu um chamamento que a fez mover de LA para Brooklyn em 2006. Mentira, embora fosse mais bonito, pelo que me disse, não houve mais nada como razão que não o preço das rendas em NY ser mais baixo. Girl Crisis foi a sua primeira experiência colectiva, um projecto que reunia madames como Caroline Polachek - actualmente lead-singer do duo Chairlift e autora de, até agora, uma das canções pop mais eficazes de 2012 - ou mesmo Erika Spring, uma das Au Revoir Simone. Faziam covers de Black Sabbath accapela, ou tributavam Come As You Are de Kurt Cobain em tons corais próximos do gospel. Tudo isto longe, a milhas de distância do que se viria a tornar Class Actress. Elizabeth encontrou o ponto de viragem em Mark Richardson que não descansou enquanto não lhe apresentou um vasto catálogo de synth pop dos 80's e a pôs a par da sua mestria no que tocava a sintetizadores.
Isso e Patrick Wimberly, a restante metade da dupla Chairlift de lá de trás, foram outros dos culpados ao lado dos Deepeche Mode para Elizabeth alcançar o seu clímax musical. Not-hard-wave é o género que assume a senhora Harper quando confrontada com o rótulo chill-wave. Emoções sexuais com romance no mesmo caldeirão foram uma primeira premissa para Journal Of Ardency, o seu primeiro EP, e a segunda foi um terceiro membro: Scott Rosenthal. Estava completo o trio e agora sim, Class Actress em pleno, subordinavam as pistas de dança ao prazer suado de desejo. Com culpa ou não de Gainsburg, no final de 2011 chegou o aguardado e posteriormente aclamado The Rapprocher. E neste primeiro longa-duração, Harper continua a ofuscar os seus companheiros e a voltar atenções para uma paixão que, súbita e provocantemente, nos acerta. Ao primeiro refrão. Weekend, Missed ou Limousine são fórmulas eficazes da pop imunda - no bom sentido - e desejosa de Class Actress. Hoje, sexta-feira, os vidros do Lux vão escorrer atracção e logo a seguir os discos de El Guincho não permitirão, convictamente, uma possível baixa de temperaturas.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Young the Giant - Cough Syrup
Formados em 2004 e anteriormente conhecidos como The Jakes, lançaram o seu álbum de estreia em 2010, que tem o nome da banda e onde figura este barulho, de que gostei bastante. A banda tem vindo a ganhar o seu espaço e já fez uns concertos em L.A. onde os imgressos esgotaram.
Espero que gostem e que vos anime esta semana que já vai a meio.
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terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
The Shins - Port of Morrow
Não é a primeira vez que vos falo deste álbum. Há uns tempos mostrei aqui o seu cabeça de série: Simple Song. Agora apeteceu-me (sim, porque eu aqui faço o que me apetece) falar do álbum em si.
Cinco foram os anos que os Shins estiveram em repouso para lançar um novo trabalho. Alguns membros da banda ainda se aventuraram por outras caminhos, mas nada digno de relatar.
Feve ter sido por isso mesmo que chegaram à conclusão que a verdadeira fórmula do seu sucesso enquanto músicos seria com este projecto dos Shins, banda que (na minha opinião) atinge em Oh Inverted World e mais concretamente em New Slang o seu expoente máximo.
Ora, este Port of Morrow começou bem com a música simples, um som do cacete e de que se gosta logo à primeira escutadela. Mas a verdade é que o resto do álbum também se desenrola muito bem, o que prova que a banda não perdeu o seu talento, principalmente quando as letras puxam para o nostálgico.
Além do já falado Simple Song, Fall of 82 faz com que este álbum continue a marcar pontos, mas na minha opinião, o grande prémio final vai para o barulho que vos apresento em baixo.
Todo o álbum é bom, o que faz com que este regresso, que era bastante aguardado, não desiluda.
Ouçam-no em stream, aqui.
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segunda-feira, 12 de março de 2012
Junior Boys
Apesar do nome da banda, eu curto este somzinho. Do terceiro álbum destes canadianos, Begone Dull Care de 2010. O novo, It's All True, tá nas ruas desde Junho de 2011. Mas isso, deixo para o O.M.N.I..
Já agora, mais uma que também vale a pena ouvir!
sexta-feira, 9 de março de 2012
Simon And Garfunkel - Sound of Silence
É sexta-feira à tarde e por isso vem sempre a calhar um clássico. E que clássico é este. Não deve haver um único leitor deste espaço musical que não conheça esta magnífica mistura entre melodia e letra, que transformam este barulho num dos mais ouvidos de sempre.
A história da música não lhe fica atrás. Simon escreveu-a quando ainda tinha 21 anos, ainda na Faculdade, e andava a ganhar os trocos a trabalhar para uma editora. O seu trabalho era pegar nas músicas dessa editora e ir a todas as gravadoras ver se algum dos seus artistas queria gravar as músicas que ele levava. Em 6 meses nunca conseguiu fazer com que uma única música fosse tocada pelas gravadoras, mas deu-lhes algumas músicas dele, pois sentia-se mal de não conseguir fazer o seu trabalho. Passados esses 6 meses, Simon entrou numa discussão com os donos da editora e acabou por se demitir, dizendo:
"Look, I quit, and I´m not giving you my new song."
E não é que a música em questão era a que vos apresento neste post?!
Ele pensou: "I´ll publish it myself!" e foi a partir daí que ficou dono das próprias canções.
A primeira vez que este barulho foi gravado, foi numa versão acústica do primeiro álbum de Simon&Garfunkel, que vendeu 2000 cópias. Depois do álbum sair, o Simon e o Garfunkel separaram-se, mas o que eles não sabiam era que a gravadora deles tinha um plano: tentar aproveitar o furor do movimento Folk-Rock, acrescentando à música, instrumentos eléctricos. Os artistas não faziam a mínima ideia desta acção da sua gravadora, mas foi exactamente isso que tornou o barulho um sucesso e os fez reunirem-se e voltarem a formar a banda que todos nós conhecemos nos dias de hoje como Simon&Garfunkel.
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Factory Records presents:
HAPPY MONDAYS
Sim, ando numa onda de bandas antigas principalmente as que marcaram uma geração, neste caso a era Madchester. A seguir a ter visto Control, e ter ficado um fã ainda maior de Joy Division, decidi rever 24 Hour Party People. Neste filme, para além de ficarmos a conhecer a famosa Factory Records de Tony Wilson, podemos assistir ao nascimento dos tarados dos Happy Mondays. São portadores de um tipo de som cool e castiço. Os seguintes barulhos assim o confirmam!
quarta-feira, 7 de março de 2012
Cymande
Num registo uma beca diferente, são sons castiços pa ter como pano de fundo...
Cymande - Brothers On The Slide
Dos mesmos bacanos mas num registo apenas instrumental:
Cymande - Dove
terça-feira, 6 de março de 2012
Beirut - Vagabond
Quem me conhece sabe que adoro esta banda.
Sabe que Zach Condon, para mim, tem uma enorme história de vida que merece ser contada (e já o foi, em posts anteriores) e sabe que qualquer álbum destes senhores é digno de partilha.
Hoje mostro-vos Vagabond, barulho que fala de um homem que está perdido.
Perdido e não encontrado.
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segunda-feira, 5 de março de 2012
a conta que deus fez
fessoas e falhaços, fazemos hoje três anos.
um número especial, daí a simbologia dos três mosqueteiros, dos três porquinhos, da santíssima trindade e do ménage à trois.
orgulhosos de nos encontramos entre as pessoas mais modestas do mundo, há três anos que nos vamos ajudando a escutar barulho ordenado. assim sendo, é tempo de dizê-lo com toda a propriedade:
VIVA CARALHO!
muitos parabéns a nosotros, que merecemos foda-se. e nosotros são vocês também (aquele pequeno violino).
dest'arte, decidimos fazer um get together no próximo sábado dia 10, das 21h até ao fim da noite, no quiosque dos hot dog lovers na avenida da liberdade, evento para o qual estão desde já convidados a aparecer, afinal a festa é nossa (lá está o violino). quem diz presente?
http://www.facebook.com/events/196933847079956/
por falar em ménage à trois:
nunca o ménage foi cantado de forma tão triste.
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Para o Rosé Mari que está meio confuso....
A batida. O cenário. Os lyrics. A guitarrada. A dança do Ian Curtis (ver parte final).
Perante tanta coisa boa, Rosé Mari, a tua opinião vai mudar.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Lisa Ekdahl
Este é o primeiro avanço para esta sueca com voz doce, que conta já com oito (!) álbuns na sua discoteca pessoal, sendo que apenas dois deles são cantados em inglês.
One Life foi o barulho que me deu a conhecer esta senhora e é bom para ouvir naquelas alturas entre stresses, para acalmar os cavalos e respirar fundo, regressando depois à paz de espírito a que estamos acostumados, para finalmente lidarmos da melhor maneira com o stress seguinte.
One Life foi o barulho que me deu a conhecer esta senhora e é bom para ouvir naquelas alturas entre stresses, para acalmar os cavalos e respirar fundo, regressando depois à paz de espírito a que estamos acostumados, para finalmente lidarmos da melhor maneira com o stress seguinte.
Segue-se o barulho em que ela se inspirou aqui no Nordeste e depois tem a lata de dizer que já não tem saudades minhas:
Um estilo bem diferente do que MFTF está acostumado a ter nos seus corredores. Espero que as restantes bandas não façam com que esta senhora se sinta excluída.
A ver vamos.
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