Mais um momento mágico no T in The Park. Este clássico que havemos de o ouvir eternamente, sempre com a mesma alegria e carregados de energia para estar a saltar durante toda a música!
Infelizmente não dá para colocar o video, por isso deixo aqui o link. Carreguem que vale a pena......
Especial atenção à nossa bandeira MFTF que aparece por diversas vezes.
quando uma banda com um beach oriented pop rock deixa cair o lo-fi o resultado pode ser, por estranho que pareça, bom. os real estate estão mais arranjados, mais maduros. ainda assim, mantêm as melodias ingénuas, lânguidas e alegres (whoa oh oh), que as tornam óptimas para abanar o pé naquela viagem de 15 minutos até à praia.
it's real é o primeiro single de avanço para o segundo álbum destes senhores de new jersey, days, a ser lançado no mês de outubro.
A Islândia não se fica, afortunadamente, por uma capital difícil de soletrar, FM Belfast, Eidur Gudjohnsen ou um mero país ainda não representado no nosso certame musical vulgarmente despachado como Discoteca. Não. Pela sua riqueza nacional passa também um nome incontornável como uma das maiores artistas de sempre: Bjork. Ao 8º longa-duração, Biophilia, que está por um fio, e com 45 anos tem estofo - sendo quase caso para dizer ela ainda tem idade para aquilo - para se reinventar e atirar-nos aos ouvidos, sem querer saber da força com que o faz, sons como este Crystaline. O resto acrescente o que quiser quem quiser.
Pedimos desculpa pelo atraso mas a gerência teve dificuldades em elaborar a playlist de Junho a tempo e horas devido à presença de diversos membros em festivais.
A playlist foi elaborada através dos sons mais votados durante o mês de Junho e aproveitem para votar no melhor som de Junho na coluna do lado direito! Carreguem nisso durante esta semana porque para a próxima já começamos a carburar na de Julho!
Este é um senhor álbum de uma senhora banda. Para além do enorme This Must be the Place que o colega Binhas aqui trouxe queria também eu relembrar um dos maiores sons de sempre e que já cá deveria estar há muito!
Considerada por muitos como a banda que iniciou (nao terá iniciado mas certamente revolocinou todo o movimento) o New Wave os Talking Heads tinham os seus alicerces na genialidade do enorme David Byrne! Nao era o vocalista mais bonito da sua época mas é certamente da família do Catano! Todo o Speaking in Tongues, já com 28 aninhos, é muito bom e merece ser recordado neste espaço que é o MFTF!
Burning Down the House
E como nunca é demais recordar uma grande banda deixo aqui outro som icónico dos Talking Heads, Cabeças Falantes para os leigos. Quanto de nós nao estivemos ou estamos (ainda) numa estrada que nao leva a lado nenhum?
Já que estamos numa de rockalhar aqui ficam mais dois vídeos de pura loucura, coroados com breves mas inspiradoras aparições das nossas quinas - o último concerto de Glastonbury 2011. Uma daquelas bandas que deixam as guitarras e os baixos "cantar" por elas e que nos deixaram, a mim, ao OMNI, ao meu irmão e a todos os que lá estiveram connosco escolher a setlist do concerto através do site da banda (como, de resto, Josh Homme explica no vídeo em cima). O resultado está à vista e contou com um Homme em altas, que fumava uma cigarrada a cada dois sons e lançava impropérios à Beyoncé (cantava no Pyramid àquela hora) entre guitarradas que transformaram a plateia numa arena sem regras.
Na meia hora seguinte permanecemos deitados no sítio onde tínhamos visto o concerto a recuperar o fôlego e a assimilar que... tinha acabado o festival.
Depois de ter acontecido, os primeiros pensamentos e comentarios sao – “ Era previsivel “ , “ Estava-se a espera “ ….. Mas a verdade e que ela tem exactamente a nossa idade.
Nao gostava nem concordava minimamente com o estilo de vida dela… mas quase tudo o que ela gravou foi genial. Pela vida que levou e como a acabou, ficara na historia como mais uma Janis Joplin ou um Kurt Kobain ….
O pequeno e londrino Duarte foi mais uma vez à Hora do Bolo da Radar (da próxima levas uma bofa do Quim! Onde é que já se viu um gajo ir à Radar quando há uma coisa chamada Mexetape numa outra rádio concorrente...) e teve a gentileza de nos disponibilizar o plantel com que se apresentou na contenda. Aqui a malta mftfiana, mesmo lidando mal com gentilezas e outras paneleirices, não pode deixar de retribuir o gesto da mesma forma que o manguito responde à buzinadela nervosa de quem tem o hábito de cronometrar semáforos. Gentileza com gentileza se paga.
Nota-se que estamos perante um orgulhoso lampião - ou não fosse uma playlist construída de frente para trás - que pontapeia violentamente os cabrões dos pardais que andam à coca do "primeiro milho". Começa logo com um golo do meio-campo de Hamilton Leithauser... o resto do jogo é feito de momentos dignos do saudoso rolo compressor, intercalados com os, sempre importantes, momentos de descanso com bola - obrigado! pela "Lion's Heart" do Catano -, para terminar a massacrar com os hiperactivos Funeral Party. Aqui fica então uma hora de boa música, compliments de Duartinho.
As portas abriram e começamos a varrer concertos. Logo noo 1º dia, depois de Airborne Toxic Event e The View, esperáva-nos White Lies ao principio da noite. Deram um grande concerto e MFTF fez questão de demonstrar que estava lá e a curtir!
Tomem especial atenção ao minuto 1:25 e vejam se não há algo que vos é familiar..
Repetir sons neste espaço musical já se tornou algo comum quando vale realmente a pena e é por isso que faço este post, que marca o clímax do melhor festival de Portugal deste ano.
Eu já os tinha visto ao vivo há uns anos neste mesmo festival e adorei, mas nada se compara ao que até agora é, sem sombra de dúvidas, o melhor concerto a que já fui. Acho que este vídeo é exemplo disso. O público português demonstrou ser inacreditável e nem os próprios Arcade fire o esperavam:
" Please, can someone from Portugal start a company that teaches other countries how to be crowds?"
M83 podia ser uma abstracta fórmula matemática para o cálculo da qualidade pop electrónica vinda das terras de França. Mas não, é só o alter-ego do artista francês Anthony Gonzalez que, além de usar máscaras demasiado estranhas para lançar singles, se prepara para arremessar aos melómanos vorazes, espécie essa que visto, com orgulho - e um sorriso quase parvo -, novo disco: Hurry Up, We're Dreaming. Trabalho em dose dupla a materializar a criatividade e proactividade musicais que acumulou de Saturdays=Youth a esta parte.
São 20 canções com a sombra pop de Zola Jesus a ter mão na coisa. Aqui está o single Midnight City, que é, diga-se, um elegante prenúncio, de deixar sedento qualquer surdo por rasgar o plástico e desatar a ouvir desenfreadamente esta nova fonte de espacialidades sonoras com toque M83. Sem dó pelos tímpanos. Sem pieadade pelas colunas. É o que farei. Mas para essas demais dissertações esperemos por outro tema desta obra de Ântôní (?), que depois de se estrear nos discos em Abril de 2001 deita-se sobre o sexto longa-duração ao prefazer então 10 anos de carreira.
Agora sim. Midnight Citypode ser baixado por nada.
M83 de volta.
Aqui fica um som de uma banda que nem eu nem os corredores de MFTF conheciam, que se tornou minimamente famosa com este som para uma campanha da Heineken, como o video o comprova.
Não é novidade nenhuma este som mas fiquei extremamente satisfeito quando o ouvi em T in the Park e no local onde me encontrava fui engolido pela mosh insane que se proporcionou à minha volta à qual não tive outro remédio senão participar nela.
No intervalo de dias que tive entre o T in the Park e o SBSR11 deu para ouvir este som umas quantas vezes mais e tentar decorar algumas partes da letra o que se tornou totalmente em vão visto que o que eu queria mesmo não era cantar este som mas sim quando começasse a ouvir o principio da batida iniciar eu proprio uma mosh.
Fodi o pé, tive um derrame nas costas de alguma mocada que levei e fiquei com um pequeno inchaço no maxilar. Mas valeu a pena. A batida deste som altera-me completamente. E quando o ouvir outra vez ao vivo, toca a carregar nessa mosh insane!!
os GROUPLOVE, já aqui apresentados pelo mel que é mau, proporcionaram-me um dos melhores momentos do t in the park (notícias sobre o evento para depois): um gig apenas com vinte e cinco minutos mas cheio de bons barulhos, energia e cabelos no ar.
por agora, apenas são donos de um ep com cinco musiquinhas (homónimo - 2010), quase todas com bastante qualidade, mas lá para setembro vai cair o seu lp, do qual descobriram a cortina quanto a um som de sua graça best friend's house, o qual não o consigo encontrar.
ainda assim, na minha pesquisa pelo dito, encontrei esta maravilha, chamada itching on a photograph, a qual constará com quase toda a certeza do alinhamento do álbum.
sei que foram ao alive espero que alguém tenha visto o pequeno espectáculo que é o concerto destes putos. a seguir.
há algum tempo que não me divertia tanto com uma bandinha despretensiosa.
01/07 - Novo álbum de Brian Eno. Oiçam!
05/07 - Philip Selway não desiste...
05/07 - Novo álbum dos Horrors aqui.
06/07 - Making of Bon Iver cover (para ler no sentido literal do termo...).
06/07 - Liam lança um álbum; Noel anuncia dois...
07/07 - Father, Son, Holy Ghost - o último dos Girls - chega a 13 de Setembro.
07/07 - Um dos álbuns da década (passada) será reeditado.
07/07 - Novo vídeo para "The Hellcat Spangled Shalala", dos Arctic Monkeys.
07/07 - Álbum de Youth Lagoons cá fora a 27 de Setembro.
07/07 - Handsome Furs lançam vídeo para "What About Us".
08/07 - Strokes fazem o mesmo para Taken for a Fool.
08/07 - Catano is alive!!
08/07 - Conheces esta Duartinho?
11/07 - O cão que mordeu o Morrissey.
11/07 - Dizze Rascal expulso do avião que o trazia a Lisboa.
12/07 - Novo álbum dos Real Estate a 18 de Outubro. Primeiro single "It's Real" (com dwnld).
12/07 - Passes de 3 dias do SBSR esgotados.
12/07 - Alex Turner, Richard Reed Perry e Albert Hammond Jr. antecipam o SBSR à Blitz (uns fabulosos 90 segundos de entrevista entre eles...)
Tenho este problema: tenho um "soft spot" com tudo o que sai das "mãos" de Bon Iver (ia dizer Justin Vernon, mas confesso que Volcano Choir me desiludiu) e, por mim, podemos seguir já directos para Dezembro, porque o álbum do ano está encontrado. Não tem a ver com a história - contada e "re-contada" à exaustão - do desgosto de amor e consequente refúgio numa cabana do Wisconsin, onde escreveu as músicas de For Emma Forever Ago entre lágrimas e outras paneleiragens. Por mim o álbum podia ter sido concebido nos intervalos concedidos a Justin Vernon no seu trabalho na fábrica de salsichas enlatadas que era igualmente brilhante (talvez um pouco mais, admito).
Esta "Holocene" é "O" som do novo álbum. No meu ipod, faz, em Bon Iver, as vezes que "Re: stacks" faz em For Emma Forever Ago, de nos transportar para um estado de acalmia e de serenidade e - porque não?! - de felicidade que nem o Dalai Lama com três Valium no bucho atingiria. A harmonia de batidas, cordas e sopros, coroada com a voz de Vernon como que a orquestrar tudo o resto está presente em "Holocene" como está em todo o álbum. Mas em "Holocene" a perfeição deixa de ser um objectivo inalcançável, para passar a ser a única palavra que lhe faz jus. Foi o primeiro som que quis aqui pôr mas só agora me é permitido fazê-lo. E como não há fome que não dê em fartura, fiquem lá com mais um para o caso de já estarem com saudades.
Para quem não acreditava, está encontrado o caminho para conhecer o paraíso: Youth Lagoon. Se estão comigo no perfeito desconhecimento, ou pelo menos como eu estava, preparo-vos já para um mergulho num poço de sonhos pop, num lago de arranjos electrónicos cujo leito, fazendo jus ao nome do projecto de Trevor Powers, se deixa evaporar por um sol juvenil. Aqui privilegia-se a delicadeza e gentileza vocais entrelaçadas em teclas subtis. Sem movimentos bruscos. Onde os passos e as coreografias se dão em câmara lenta e os segundos deixam de ser contados. É como se o tempo se compassasse pela música. À medida que entra camada a camada cresce a manipulação. Vamos atrás de Trevor à velocidade que ele bem entender. E nem por isso se deixa de sentir os seus crescendos a fazer-nos levitar sobre aquela água verde. Se a harmonia pop tivesse uma fórmula perfeita seria qualquer coisa à volta disto.
Há ainda espaço para guitarras melancólicas, com participação qb, e os sintetizadores vão marcando uma agradável presença. Esta lagoa é, de facto, um lugar onde gostaria de passar um dia. Depois do mergulho, vir à superfície e, ainda com os olhos fechados, cheios de água, sentir o início de July a ser ouvido à distância, a chegar-nos por entre as árvores. A criatividade de Powers - lá está mais uma marca de confiança deste puto - consegue transmitir sofrimento com um sorriso rasgado e passar a aflição cadenciada por um respirar-fundo de calma. Lamentos pop adolescentes que conseguem não soar tristes, que iluminam e pedem alegria à medida que evoluem. É coisa para ser amada pela nossa plateia mais sensível, é coisa para levar com tomates dos com ouvido menos frágil.
O meu filme está feito, oiçam agora July a passar para Cannons e façam o vosso.
Acho que neste blog já só faltava um cheirinho de country por isso aqui vai! Ouvi isto pela 1ª vez quando estive a fazer o 12º ano no Texas e mais tarde na minha 1ª temporada em Andorra neste vídeo. Provavelmente dei-lhe mais atenção por causa do vídeo mas adoro este som! A quantidade de dias de neve que eu tive só com isto nos ouvidos...
É uma das músicas com mais covers á face da terra...
Nesta sexta-feira com um estranho e acre travo a segunda-feira - a ressaca de glasto começa a bater -, este vídeo foi uma espécie de "pint" cheia de jola morta/ morna como só os bares de Worthy Farm nos conseguem dar. Que saudades daquele sabor a mijo....
(aos 7:15 o vídeo entra naquela fase em que os meus olhos se fecham...)