Clégas, hoje é dia de festa e toca a ouvir este somzinho bem animado. Ali pelo minuto 3:30 tem uma "paragem" bem interessante. Deram-me a conhecer isto, e eu como fui educado pelos valores da partilha, faço o mesmo para com voceses! Aqui fica este Urban Photograph, vindo da Suécia.
Esta é a semana de fugir ao óbvio e à rotina. É a semana de sair do género habitual e mostrar coisas novas e diferentes.
Mostrar que por vezes uma música não precisa de ter uma letra extensa para ser uma grande música.
Mostrar que a música brasileira também pode ganhar um espaço (espacinho, vá!) em MFTF.
Mostrar que uma boa (e simples) ideia para o composto vídeo+música pode muito bem "eternizar" uma banda.
Mostrar que o disco pode ser "baixado" grátis, aqui.
E mostrar mais uma quantidade enorme de coisas, mas agora não me lembro de nenhuma.
Esta banda, a mais bonita da cidade de Curitiba, ganhou notoriedade no ano passado, quando soltou este vídeo (que vos vou mostrar aqui em baixo) no Youtube.
Estas pessoas bonitas que tocam Indie Rock e MPB (Música popular brasileira), lançaram este vídeo em Maio de 2011 (que como podem ver foi gravado e plano-sequência) e em 3 semanas teve quase 5 milhões de visualizações. A partir daí ganharam vários prémios revelação.
Tudo isto, apesar da música ser constituída, basicamente, pela repetição do seu refrão que tem apenas quatro estrofes.
Sempre fui fã Jazz, Soul, Blues e de algum R&B. Ainda no outro dia fui a um mini-concerto de Blues num bar aqui no Rio que me encheu as medidas. Mesmo sabendo que este não é o tipo de música mais partilhada neste nosso espaço, acho que esta playlist que eu aqui vou pôr, vai-vos dar jeito para muita coisa. Para ouvir isto em casa com amigos, para ouvir no trabalho, para pôr no princípio de uma festa que vocês vão dar ou mesmo para ouvir na praia, como eu o fiz no passado fim-de-semana.
Ora, a Erykah é mais Jazz, Soul e R&B e vem de uma família de artistas. Iniciou a sua carreira no mundo da música com 4 anos, quando actuou ao lado da mãe, a atriz Kollen Wright. Três anos depois compôs a sua primeira canção, no piano do avô. O contacto com as culturas Hip Hop e R&B dos anos 60 e 70 são as suas grandes influências.
Hoje, Erykah é considerada como uma das responsáveis pela reinvenção da música Soul.
Os Real Estate já vieram à casa umas vezes, sempre trazidos por manucho. A verdade é que devia haver uma norma que obrigasse a que todos nós, sem excepção, os trouxéssemos cá pelo menos uma vez. Por dia. Poesia à parte: vozes de maresia e acordes ondulados, são a fórmula para um álbum quase que mono-faixa - pela sua coerência e unidade - que nos trás o verão aos phones. Days é um álbum de bairro, confortável, onde tudo convive em harmonia. Não há canções iguais nem canções diferentes, há sim melancolia sorridente, subtileza pop mal gravada mas a soar bem que se farta. O registo de 2011 com melhor clima vem corroborar o orgulho de caixão de George Harrison e provar que pode haver música bronzeada de sol. Mesmo no inverno.
Em dia de James Blake, Oh Land, Toro Y Moi, Lindstrom, When Saints Go Machine, Dead Combo ou Beat Connection na avenida de todas as liberdades, uma ZDB enchida, esgotada, aproveitava para absorver o vento quente desta gente de New Jersey. Gente essa com intento lo-fi bem sucedido e uma timidez psicadélica a privarem serenamente numa sala enquanto a música sai em conversa. De partida da Woodsist foram então acolhidos em 2011 pela Domino, residência de Arctic Monkeys, McCombs ou Wild Beasts, e pariram um excelente irmão mais novo do estreante de 2009. Veio mais coeso, mais confiante, e continuo a defender que os Real Estate deviam lançar vários discos ao ano, para termos o que ouvir sempre que metermos férias.
Estava em minha casa na Républica Checa numa noite fria e escura, a meio do meu estudo e deparei-me com este som veraneante! A principio foi com receio que ouvi...mas logo nos primeiros segundos fiquei apaixonado por este som!! Com tanta alegria e força de vida que este som me propôs, vim ao nosso eterno e fabuloso vlog de melodias mágicas e qual não foi o meu espanto que ninguém ainda não tinha postado nada sobre esta nova banda - Walk The Moon.
A banda indie-rock extremamente nova (lançaram este single em Novembro de 2010) é formada por 4 nativos de Ohio, Cincinnatti.
Lançaram seu "debut album", "I want I want" na Primavera de 2010 e o single que vos apresento foi já considerado no último Verão de 2011 pela revista Esquire , "One of the 30 Summer Songs Every Man Should Listen To".
Para já, so têem tour marcado para os E.U.A. mas de certeza que em breve os veremos ao vivo num dos festivais de música.
Para alguns o verão é uma realidade nos dias que correm, para outros ainda faltam uns meses para que o Sol volte a brilhar e a aquecer-nos a alma. No entanto, podemos ir aproveitando sons como este que nos vão deixando mais alegres nos dias mais feios e frios de Inverno.
Perante isto, deixo serem vocês próprios a fazerem o vosso julgamento.
Estes pirralhos do Minneapolis com intenção rock no ADN atiraram ontem mesmo, pela varanda (presumindo que vivem num prédio - alto de preferência), o seu primeiro caixote empoeirado de canções. Esse mesmo tinha um autocolante estampado numa das abas, daqueles feitos à mão, com caligrafia ainda de miudagem de liceu, com o nome Give Up America. O frontman, Jordan Gatesmith, que dá pelos seus 19 anos - isto é, sendo dos USA, ainda não é maior - ria-se lá de cima debruçado, a ver o caixote voar lentamente, em câmara lenta. Pelo meio das alturas, canções pouco vertiginosas como Beach Sluts ou Free Drunk deixavam a caixa e faziam-se já ouvir.
Quanto menos faixas restassem na embalagem quando a caixa de cartão desse com o chão mais Jordan e os seus companheiros se riam. Ainda de guitarras e baixo ao peito, baquetas na mão e um teclado amarrado ao parapeito pelo cabo de electricidade. Jordan e Ian Nygaard, France Camp, Brent Mayes e Max Petrek respectivamente. Ao caixote restavam segundos para o embate, todos brindavam de cerveja na mão a edição do primeiro disco logo com selo Rough Trade. Havia pessoas que se afastavam prevendo a explosão da queda, é certo, mas eram mais as que perseguiam o som das guitarras barulhentas a beber de uns Black Lips, o noise de uns Wavves, ou de solos e coros à Strange Boys com apreço pelos 50's, deixando espaço para epilepsia vocal de uma das lendas vivas: Iggy Pop. Vinham de todos os lados, para celebrar a sobrevivência do rock.
Boom! Explode o single Back Of Your Neck e os estilhaços da Desesperança n'Ámérica chegam a todo o lado. E MFTF não escapa. A frase era foleira, manucho, mas era disto que eu falava.
é que aqueles meninos da florida, os surfer blood, lançaram no dia 24 do mês de outubro do ano de nosso senhor jesus cristo de 2012, um ep, de sua graça tarot classics, que conta com este barulho despretensioso e bem robusto:
Isto é de loucos! Equivale a encontrar um diamante do tamanho de um pulso fechado entre as almofadas do sofá e, mesmo assim, convenhamos que um diamante desse tamanho é pouco prático. A celebração da morte nunca fez muito sentido para mim. Aquela conversa, muito norte-americana, de que, num funeral, se "celebra a vida de quem morreu" em vez de se chorar a morte é um belo monte de merda. Secalhar é porque nunca ninguém se lembrou de fazer um documentário do seu último grande momento. A última jola virada em frente a um jogo de bola na televisão, ou o último prato de tremoços, por exemplo. Vale a pena pensar nisso...
Pessoalmente (e tenho a certeza que alguém me acompanha nisto) acredito que o funeral dos LCD foi uma espécie de funeral cigano, que se prolongou durante vários concertos nos últimos meses de "vida" do senhor James Murphy enquanto rei e senhor de uma das melhores coisas que já me passou pelos ouvidos. Gosto de pensar isso porque, se assim for, também eu tive a felicidade de, um ano antes da noite de Madison Square Garden, assistir a um "funeral" dos LCD.
os mês colegas já disseram quase tudo e não tenho elevação moral e intelectual para descobrir o que falta. quero apenas deixar uma nota particular, a qual penso que vai ajudar a parametrizar as minhas escolhas, nomeadamente tendo em atenção a boa-fé, no vector da primazia da materialidade subjacente:
coiso.
é verdade, coiso, porque aqui a fazer as minhas listas, confirmei o que já desconfiava. este ano de 2011 representou um ano de razoável mudança nos meus gostos. e, por esse motivo, aviso que a minha lista não é um sumário daquilo em que reconheci maior qualidade durante o período de tributação que ainda há uns dias se extingiu, mas sim os álbuns e barulhos que mais me divertiram e "divertiram" tem aqui um significado lato, substituam pela palavra "apelaram". admito que possa ter sido arrebatado pela transformação do meu palato musical, mas eu quero é que vocês se fodam, por isso fodam-se.
Álbooms:
David Comes to Life, Fucked Up
House of Balloons, The Weeknd
Black Up, Shabazz Palaces
Bon Iver, Bon Iver
Days, Real Estate
Menção honrosa para Companion, dos Gold Panda
Barulhos:
Vanessa, Grimes
Queen of Hearts, Fucked Up
The Morning, The Weeknd
an echo from the hosts that profess infinitum, Shabazz Palaces
Towers, Bon Iver
Lonely Boy, Black Keys
Oblivion, Grimes
It's Real, Real Estate
The Same Thing, Cass McCombs
Muscle Relaxant, The Rural Alberta Advantage
Snow and Taxis, Gold Panda
Candy Walls, TRUST
Amor Fati, Washed Out
The Look Metronomy
Bizness, tUnEyArDs
Honey Bunny, Girls
A Little Death, Fucked Up
House of Balloons / Glass Table Girls, The Weenknd
h e r e, i n h e a v e n, elite gymnastics
I'm God, Clams Casino
Lying Girl, Reigning Sound
menção honrosa:
Colours, Grouplove
What's in it for, de Avi Buffalo
Concertos:
Foo Fighters, T in the Park
Metronomy, T in the Park
PAUS, Super Bock Super Rock
GROUPLOVE, T in the Park
Arctic Monkeys, T in the Park
menção honrosa:
Os Velhos, no Vodafone Bus
Revelação 2011:
Grimes, sem dúvida Grimes
Regresso 2011:
Entre Pavement e Pulp, sei lá ó caralho
Secção professor Cissé, grande astrólogo cientista:
Quanto a 2012, faço minhas todas as palavras do O.M.N.I., excepto aquela última frase que é foleira.
O ano dois mil e onze foi, em termos musicias, um ano enorme. Desde revelações, comebacks, estreia em Paredes de Coura, check em mais um festival fora de portas (T in the Fucking Park!), o aparecimento de mais banda tugas, festivais, concertos, novos sons, novas bandas etc.
Fazendo agora um balanço do ano não me posso queixar de ter perdido alguma coisa. Ou melhor, posso sim. Queixo-me só de ter perdido isto. E também isto, mais nada. Prometo. Vi tudo o que pude e praticamente tudo o que queria.
Este foi também o ano que MFTF se deu a conhecer ao mundo através da sua bandeira que carregada aos ombros dos MFTFianos percorreu festivais internacionais (nos festivais nacionais não é permitida a entrada da bandeira por causa do pau, dizem eles. Uma pobreza de espírito, digo eu). Valeu pelo esforço e sem dúvida pelo pagode. Este ano que aí vem tentaremos que a nossa aclamada bandeira possa estar presente em todo o lado.
Enquanto o Verão e os seus festivais não chegam, vamos fazendo apostas para este ano (all in em Radiohead!). Desde novos albuns que aí vêm a bandas que passarão pelos nossos palcos. Espero um 2012 tão bom ou melhor que 2011.
Aqui vai a minha selecção 2011:
Álbuns
El Camino, Black Keys
What Did you expect from the Vaccines?, The Vaccines
Father Son Holy Ghost, Girls
Bon Iver, Bon Iver
Helplessness Blues, Fleet Foxes
Barulhos
Lonely Boy, Black Keys
Holocene, Bon Iver
Lotus Flower, Radiohead
All in White, The Vaccines
Don't sit Down 'Cause I've Moved Your Chair, Arctic Monkeys
Modern Art, Black Lips
Same Mistake, Clap Your Hands Say Yeah!
Baby Missiles, War On Drugs
Houdini, Foster the People
Colours, Grouplove
Die, Girls
Gold on the Ceiling, Black Keys
Vomit, Girls
Grown Ocean, Fleet Foxes
Post Break Up Sex, The Vaccines
Spitting Blood, Wu Lyf
Midnight City, M83
Little Black Submarines, Black Keys
Ghost on the Dancefloor, Blink 182
Calgary, Bon Iver
Concertos
Foo Fighters, T in the Park
Arcade Fire, SBSR
Arctic Monkeys, T in the Park
Pulp, Paredes de Coura
The Streets, T in the Park
(Menções Honrosas: Grouplove, Naked and Famous, Coldplay e The Vaccines at T in the Park; Arctic Monkeys at SBSR; Battles at Paredes de Coura; Os Velhos at Vodafone Mexefest Bus)
O meu forte não é a escrita. Mas pelo menos, tento ser bom de ouvido. Na sequência dos post's do Morales, O.M.N.I. e Nordeste dou seguimento às escolhas musicais que mais (me) marcaram em 2011. No fundo, deixo aqui o que deu vida e volume no máximo ao meu sistema auditivo. E o resto só eu sei!
Parafraseando O.M.N.I., " E por isso mesmo, é possível uma desvirtuação do formato de pódios de um para outro autor MFTF.". Aqui ficam as minhas escolhas, às quais agradeço desde já uma enorme contestação!
Gostava também que apreciassem o Matt Berninger, todo babadinho a olhar para o MFTF.
É daquelas mudanças de vida. Daquelas mudanças que dão sempre uma boa história. Daquelas histórias que um artista sonha contar ao longo de um álbum ou de uma música, deixando os ouvidos dos seus fãs a "chorarem" por mais. Daquelas histórias que duram apenas um ano, mas que parece que duram 2 meses, de tão boas que são. Histórias que não se leem, consomem-se.
Para mim, 2011 foi um ano de sonho. Foi um ano especial pois foi o ano em que tudo mudou. Saí de uma realidade e entrei noutra, tentando nunca perder o fio à meada, apesar de nesta realidade onde estou, não se viver o estilo de música de que gostamos da forma intensa como o nosso país começa a viver, apesar de nesta realidade quase não haver concertos das nossas bandas mais queridas, apesar de nesta realidade eu estar longe dos restantes autores mftfíanos e quase não ter aquelas típicas conversas que tínhamos sobre música(God bless internet chat´s).
Esta grande mudança foi importante para mim, mas como nós sabemos, um ano de sonho sem música nova não é um ano de sonho. Não há anos de sonho sem descobrir novos sons que ficam em repeat durante semanas. Não há anos de sonho sem descobrir novas bandas que nos entram no goto. Não há anos de sonho sem grandes concertos vistos dentro duma multidão em alvoroço.
Aqui fica a minha selecção de sonho.
Álbuns
Bon Iver, Bon Iver
Ben Howard, Every Kingdom
The Black Keys, El Camino
The Vaccines, What did you expect frem The Vaccines?
Ano denso. Trilhado por entre fileiras e fileiras de novos álbuns, estreias diárias a pôr em voga o desconhecido, regressos saborosos, concertos e momentos que deixam avidez por mais um igualmente fértil. Sintética ou resumidamente é complicado enlatar o sumo que 2011 fez escorrer, ainda assim, com mazelas aqui, nódoas negras ali, incorremos na ingratidão que é ter que deixar pedaços de fruta para uma outra receita - prova disso é Morales que recorreu a parênteses, menções honrosas ou mesmo atribuição de lugares divididos (como eu percebo). E por isso mesmo, é possível uma desvirtuação do formato de pódios de um para outro autor MFTF.
E por falar em MFTF e em tais pódios, que são sempre despertadores de interesse, vejamos se se re-iluminam os outrora tão azafamados corredores desta redacção. Se há quem se mande, que nem Futre com as suas ora únicas ora duvidosas estratégias de motivação, a um Newspost já na próxima segunda-feira para dar alento ao resto da equipa. Agora indo directo ao assunto - sem já tê-lo feito -, dividem-se as opiniões de que os tópes são de saúde dúbia. Venho então eu, em meu nome e de mais ninguém, dizer que o presente post serve por si só para encaixotar o que marcou mais o ano nos meus ouvidos, e que acaba sempre por ser interessante se cada um partilhar o que foi a música para cada um de nós nos passados turbulentos 365 dias.
Álbuns
Wit's End / Humor Risk, Cass McCombs
Helpnessness Blues, Fleet Foxes
Bon Iver, Bon Iver
Father Son Holy Ghost, Girls
Days, Real Estate
(PAUS, PAUS)
(Gazela, Capitão Fausto)
(Chromatic, You Can't Win Charlie Brown)
(Parasol, Julie & The Carjackers)
(Building Waves, The Glockenwise)
Barulheira
The Same Thing, Cass McCombs
Vomit, Girls
Holocene, Bon Iver
Grown Ocean, Fleet Foxes
Green Aisles, Real Estate
Will Do, Tv On The Radio
I Know Places, Lykke Li
Please Turn, Little Dragon
Banana Ripple, Junior Boys
Balance, Future Islands
You Keep On Running, Black Lips
Love What Happened Here, James Blake
Brick By Brick, Arctic Monkeys
Savage Night At The Opera, Destroyer
Little Black Submarines, The Black Keys
Terra Incognita, Atlas Sound
Descruzada, PAUS
Verdade, Capitão Fausto
Stay Irresponsible, The Glockenwise
Mr. Williams, Julie & The Carjackers
Concertos
Pulp, Primavera Sound (Barcelona)
James Blake, Vodafone Mexefest
Fleet Foxes, Alive
Queens Of The Stone Age, Glastonbury
Cass McCombs, ZDB
(Menções Honrosas: PAUS, Lux; Odd Future, Primavera Sound (Barcelona); Handsome Furs e Girls, Primavera Club (Madrid);)
Revelação 2011
Youth Lagoon
Regresso 2011
Justice
Desilusão 2011
Fim dos LCD Soundsystem.
Esperanças para 2012
De fora, último adeus aos Stone Roses e Black Sabbath.
De dentro, despedida dos reunidos Sétima Legião e Ornatos Violeta,
Novo material de Beach House, The Shins, The XX, Animal Collective, Grizzly Bear, Queens Of The Stone Age, Bloc Party, Yeasayer e Phoenix.
Da plateia: Bon Iver, The Black Keys (comprado), M83, Radiohead e Bruce Springsteen.
Calados mas vivos. É como estamos aqui no backoffice do MFTF. Como podem perceber, a manutenção de uma brincadeira destas, que tanto prazer nos tem dado nos últimos anos, fica por vezes difícil de articular com a nossa vida diária que, embora tenha a música sempre presente, não é feita dela. É, por isso, com alguma impotência e com muita pena que por vezes vemos o blogue murchar um pouco. Mas, mesmo murchando, este blogue não é nenhuma florzinha. É um cacto, vá. Tem uma capacidade de resistência filha da p*ta.
É para provar isso mesmo que iniciamos 2012 com as escolhas do ano que acabou. Este ano baralhamos mas não voltamos a dar. Agora quem escolhe somos nós! Cabe-me a mim abrir as hostilidades e apresentar as minhas escolhas de 2011. Outros, bem mais competentes e com gostos bem mais diversificados, se seguirão. Com certeza, muitas coisas, provavelmente melhores do que as que aqui estão, me passaram ao lado, até porque felizes circunstâncias da vida impediram-me de andar tão atento quanto gostaria. Também por isso é que cada um dá o seu contributo. Aqui fica um pouco daquilo que ajudou a fazer de 2011 o melhor ano da minha vida. Espero que discordem frontalmente e que atirem tomates podres ao ecrã porque isto quer-se é polémico!
Álbuns
Bon Iver, Bon Iver
El Camino, The Black Keys
What Did You Expect From The Vaccines?, The Vaccines
"The Glorious Land", PJ Harvey
"The Other Shoe", Fucked Up
"Promise", Ben Howard
"Slim Sala Bim", Fleet Foxes
"Over The Sun, Under The Water", You Can't Win Charlie Brown
"Video Games", Lana Del Rey
"Post Break-Up Sex", The Vaccines
"The Look", Metronomy
"Maria Diz", Os Velhos
"Lorelai", Fleet Foxes
"Norgaard", The Vaccines
("Every Teardrop Is A Waterfall", Coldplay)
Peço imensa desculpa, mas vou ter que partilhar este som que acabou de passar no shuffle do meu ipod. Um verdadeira pérola, sem necessidade de grandes apresentações.
Vou agora para o quinto repeat!
Quarta-feira. Meio-dia e meia. Lembro-me de um clássico. Clássico que não existe em MFTF. Clássico que não pode ir para a lista de dispensas de nenhum blogue. Aliás, está referenciado por todos eles. É, digamos, um clássico promissor. Um clássico talentoso, completíssimo e com fãs por todo o mundo. É uma lenda.
Oriundo da Jamaica, o senhor Desmond Dekker foi o primeiro artista deste país a ser considerado uma lenda do reggae. Este barulho é especial porque é para ouvir naquelas alturas da nossa vida em que estamos a lutar por algo ou alguém.
Primeiro avanço para estes australianos de Melbourne, que se ajuntaram em 2005. Este barulho é referente ao mais recente dos seus dois únicos álbuns, de nome Midnight Remember (2010), sendo que apenas se tornou single em 2011.
